segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dia do Macarrão... e a Cartomancia: os Naipes


Olá pessoal. Não resisti. Já falamos aqui sobre massas, mais especificamente sobre o Gnocchi; uma receita cheia de magia e encantamento. Mas, hoje, Dia do Macarrão, não poderia passar em branco... A menos que fosse molho branco!


A comemoração foi criada em 1995, durante o I World Pasta Congress (Congresso Mundial de Macarrão), em Roma, e é celebrada em diversos países, incluindo, claro, o Brasil. Somos, inclusive, o terceiro mercado consumidor de macarrão no mundo, perdendo apenas para a Itália (alguém ficou surpreso?) e para os Estados Unidos. Segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), quando a estatística considerada é a per capita, o Brasil caí para 13º lugar.
A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes como os pais do macarrão. Eles teriam levado a iguaria à Sicilia no Século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana. Os árabes chamavam o macarrão de itrjia, que era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. Nesta época, a Sicilia tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão.
Na Itália, há basicamente dois tipos de pasta. Existe a pastsciutta (pasta enxuta), que é a massa seca, desidratada – como fusilli e o espaguete. As massas secas possuem grande versatilidade e universalidade, sendo também a massa que apresenta maior diversidade de tipos e formatos.

A ABIMA aponta outros atributos: praticidade, longo prazo de validade,  baixo custo (1 kg é suficiente para alimentar 10 pessoas), facilidade de manuseio (não requer condições especiais de estocagem) e preparo.


Existe também a pasta fresca, que inclui a lasanha, fettuccine e o caneloni. A massa fresca é feita com ovos e farinha de trigo, sendo elaboradas com semolina de trigo, a parte mais nobre do trigo, que deixa a massa muito mais leve, macia, mas também al dente.
Normalmente as massas frescas são produzidas através do processo de laminação. Em seguida passam por um processo de pasteurização ou de cozimento. A partir daí as massas são submetidas a um processo parcial de secagem para se retirar o excesso de água absorvida na fase anterior.
As massas frescas são em geral comercializadas sob refrigeração. Outra alternativa é a utilização de embalagens especiais contendo uma atmosfera de nitrogênio e gás carbônico, sendo esta submetida posteriormente a um processo de esterilização. A umidade máxima é de 35,0% (contra uma umidade máxima de 13% das massas secas). Este maior teor de água é que determina o período menor de validade, pois a maior umidade faz com que as mesmas fiquem sujeitas ao desenvolvimento de microorganismos.
Há muitas opções de massas frescas, com ou sem recheio, elas são muito usadas para fazer ravioli, cappeletti, tagliatelle e massa para lasanha.


Se fosse para eu dividir, eu iria pelas características dos elementos. Fresco lembra umidade, e os dois elementos que possuem umidade são o Ar (Úmido e Quente) e a Água (Úmido e Frio) - Espadas e Copas, respectivamente. Os elementos secos, portanto, são a Terra (Seco e Frio) e o Fogo (Seco e Quente). Ficamos então com as pastas frescas para os naipes de Espadas e Copas, e com as pastas secas para os naipes de Ouros e Paus. Pelo naipe, sugeriria os ragus como molhos para Paus, Os molhos brancos e sopas para Copas, os molhos frescos e saladas para Espadas e, para Ouros, molhos encorpados, com muitos ingredientes, como as lasanhas.


Como eu me identifico com o Príncipe de Paus (Ar + Fogo), eu me divirto com qualquer uma das possibilidades, massas frescas ou secas; amo o molho branco, que associo a Copas, mas não resisto a um ragu (Paus/Cavaleiros/Reis) ou salada de macarrão (Príncipe/Espadas). Não sei se encararia um molho de melancia, mas amo o molho de abóbora. Na verdade, massa é bom de qualquer jeito...
E você, com qual mais se identifica?
Abraços e bom apetite!

Fonte de consulta: ABIMA.

2 comentários:

  1. Ah que legal esse post, muito bacana, acho que a massa perfeita para mim são as de grano duro, adoro spaghetti, tagliarini e pappardelle, com um belo molho de tomates, molho de legumes, adoro também saladas com massa bem geladinhas, que espetáculo! Um grande abraço!

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  2. Aposto que não sabe que existe massa sem fogo:

    Esparguete Crudivoro
    Fetuccini Crudivoro

    Té mais!
    Vou dormir ;)
    Bj de boa noite.
    Rute

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Quando um monólogo se torna diálogo...